Um problema que assombra grande parte dos brasileiros está relacionado ao não pagamento das parcelas de automóveis. Isso pode acarretar na busca e apreensão do veículo. Esse é apenas um dos fatores que levam à busca e apreensão do veículo.
Infelizmente no sistema em que vivemos torna-se muito difícil a aquisição do automóvel pagando seu valor à vista. A saída para esse problema acaba sendo o financiamento. Mas ele compromete boa parte da renda das pessoas por períodos extensos, como por exemplo financiamentos em 60 parcelas (05 anos).
No início, o prazer de dirigir o carro novo, mascara o grande vilão escondido por trás das parcelas que cabem no bolso: os juros abusivos. Ao passar do tempo, percebe-se que o valor do veículo não corresponde ao montante que se está pagando. E aí a sensação de ter sido enganado passa a vigorar. Fora isso, há ainda imprevistos que são corriqueiros na vida das pessoas. Entre eles o desemprego e a perda do poder aquisitivo tendo em vista os altos índices de inflação ao qual estamos sujeitos.
Quando isso acontece nos vemos obrigados a abrir mão da qualidade de vida. Ou seja, cortando gastos que não são considerados essenciais para sobrevivência. Como por exemplo, a parcela do veículo, que é outro dos fatores que levam à busca e apreensão do veículo. Há ainda aqueles que deixam de pagar quando percebem que pagaram até três vezes o valor do veículo. E, sim, mesmo assim continuam em dívida com os bancos e financeiras.
Parei de pagar meu financiamento, estou correndo risco de estar em um dos fatores que levam à busca e apreensão do veículo?
Ao deixar de pagar as parcelas do financiamento, a primeira medida tomada pela financeira é a inserção do CPF do financiado nos cadastros de restrição e proteção ao crédito, como o SCPC / SERASA.
Após essa medida, escritórios de cobrança começam a infernizar a vida do financiado com ligações ao longo do dia. Muitas vezes feitas por pessoas despreparadas que acabam excedendo os limites do direito de cobrar. Ou seja, expõem o devedor a situações embaraçosas e vexatórias, além de incomodar em horários inoportunos.
Não obtendo sucesso no recebimento das parcelas, o banco ingressa com uma ação judicial solicitando a retomada do bem, ou seja, a temida busca e apreensão do veículo.